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Carta de um Bebe


Artigo III
Toda  pessoa tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.

            Este é um artigo que infelizmente tem sido violado todo dia, através de vários abortos cometidos em clínicas clandestinas.


           Há nos ares da cidade uma dor silenciosa que ninguém ouve. Há gritos de aflição e pedidos de socorro que ninguém atende. Há revolta e desespero que só  Deus pode abrandar.

           São  os crimes cometidos no  silêncio, onde  as vítimas são  criaturas indefesas atingidas justamente por quem deveria defendê-las a todo custo: a própria mãe.

          Estas pessoas estão matando crianças inocentes, que não tem culpa de nada. O fato de suas mães terem cometido um erro por irresponsabilidade delas, não da á elas o direito de tirar a vida dessas crianças.

         Um milhão de mulheres morrem todos os anos por causa de abortos clandestinos.
2,7 mil abortos ocorrem por dia no Brasil.



Duzentas mil crianças são abortadas só no Estado do Rio de Janeiro. É como um maracanã de fetos mortos.


DADOS DO MINISTÉRIO DA SAÚDE
         No Brasil, a OMS estima que 31% dos casos de gravidez terminam em abortamento (quase três em cada dez mulheres grávidas abortam). Já conforme estimativas do Ministério da Saúde, todos os anos ocorrem cerca de 1,4 milhão de abortamentos espontâneos e ou inseguros, com uma taxa de 3,7 abortos para 100 mulheres de 15 a 49 anos.
        Como reflexo dessa situação, no ano de 2004, 244 mil internações na rede do Sistema Único de Saúde (SUS) foram motivadas por curetagens pós-aborto, correspondentes aos casos de complicações decorrentes de abortamentos espontâneos e inseguros. Este número, no entanto pode ser maior, já que há casos de mulheres que fazem abortos em clínicas clandestinas.
        Segundo o Ministério da Saúde, tais curetagens (raspagem do útero) são o segundo procedimento obstétrico mais praticado nas unidades de internação, superadas apenas pelos partos normais. Já o abortamento é a quarta causa de óbito materno no País. Os dados mais recentes disponíveis de mortalidade materna, de 2001, apontam 9,4 mortes por aborto a cada 100 mil nascidos vivos. Ainda conforme o ministério, o abortamento espontâneo ocorre em aproximadamente 10% das gestações.



A CURETAGEM

         A curetagem consiste em um procedimento cirúrgico. Ele permite restabelecer a saúde e salvar o útero para uma próxima gestação.
        Quando é feito para matar uma criança, acabar com uma gestação, por indicação da vontade materna, tem muitas implicações. Primeiro porque não é um procedimento lícito e isto gera procura de curiosas e clínicas clandestinas, o que aumenta de morbidade materna. Além do risco de vida, essas mulheres se expõem ao risco de nunca mais gerar e ainda contrair doenças incuráveis pela exposição a materiais contaminados.
        Algumas mulheres se submetem a isso com bebês vivos em seu próprio ventre e correm o risco de perfurações uterinas por causa das partes ósseas dentro do feto. As crianças são queimadas com solução salina e são sugadas em pedaços ainda vivas quando já são fetos formadinhos. (Isso em clandestinidade, pois no hospital, quando há indicação médica e o bebê não tem chance de vida, é induzido o aborto com medicação e só é curetado após eliminação)
        O Aborto é uma violência terrível contra a mulher e contra a criança. Muitas  mulheres morrem em  clinicas clandestina e somem para sempre, nem os corpos são encontrados. Outras trazem culpa e dor para sempre. Outras, nunca mais gerarão por conta de sequelas graves em seu aparelho reprodutor. Outras convivem com crianças mal formadas  que nasceram depois de serem expostas  a medicamentos  que causam danos severos.